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Representante de investidor rebate Ypiranga, critica dirigentes e denuncia irregularidades

Por Matheus Caldas

Representante de investidor rebate Ypiranga, critica dirigentes e denuncia irregularidades
Supostos 'gatos' de energia na sede do clube | Foto: Arquivo pessoal

Após a desistência de disputar a Série B do Campeonato Baiano do Ypiranga, na última segunda-feira (17), os desdobramentos da crise começam a acontecer (leia mais aqui). Acusados de descumprir promessas com o clube soteropolitano, o representante do investidor Carlos de Castro Zampon, João Vicente da Silva, respondeu às denúncias aurinegras. De acordo com ele, houve uma desistência unilateral da disputa da competição, o que será resolvido de forma judicial. “Judicialmente na vara civil. Pedindo a reparação das perdas, já que no convencimento uma das ideias vendida pelo senhor Emerson Ferretti era a receita de bilheteria dos jogos”, revelou, em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda segundo Silva, durante os investimentos e intervenções na estrutura do Ypiranga, foram descobertas irregularidades. Um dos principais eram “gatos” de energia e de água na sede da agremiação, com conivência da diretoria airunegra, na visão do representante. “Identificamos os crimes de furto de energia e água na sede do clube. Fizemos provas fotográficas de tudo. Questionamos o senhor Emerson Ferretti sobre os crimes. Ele se irritou e não quis resolver a questão”, reclamou.” Depois buscamos pareceres do Conselho Fiscal para ver se havia denúncia anterior, nada encontramos. Consideramos que o senhor José Carlos Limeira, presidente do Conselho Fiscal, foi no mínimo omisso e até conivente, bem como o Presidente do Conselho Deliberativo o senhor José Sueiro Cabral, pois nenhum deles alertou ao Conselho Deliberativo e/ou tomou providências para encerrar a prática dos crimes, preciso no Código Penal no Art. 155, parágrafo 3º de roubo de energia elétrica. Pois, não existiam conta de energia na sede por quase uma década. Então, o senhor Emerson Ferretti e os outros dois praticaram crimes diariamente em todo este período”, denunciou. Silva confirmou a interrupção de investimentos na instituição. No entanto, ele diz que o Ypiranga não explicou os motivos pelos quais essa medida foi tomada. “Existiam aditivos que estavam há semanas para serem assinados e não eram com as mais variadas desculpas. Avisamos que, se os mesmos não fossem assinados, pararíamos de proceder pagamentos até que a segurança jurídica fosse restabelecida. Como não assinaram paramos de pagar as contas e dívidas antigas do Ypiranga”, explicou. Com um contrato assinado, ele ainda garante que o clube baiano deixou de cumprir com alguns itens. “Cancelamento da senha da CBF para registro dos atletas do profissional; não assinatura dos contratos dos jogadores do profissional; decisão unilateral de não jogar o Baiano em grave arrepio ao contrato. Atos todos dignos de notificação extrajudicial efetivada pelos meios determinados no contrato”, avisou.