No comando do vôlei masculino, Renan Dal Zotto promete continuidade
O técnico Renan Dal Zotto não descansa desde que assumiu a seleção masculina de vôlei. O ex-diretor da confederação assistiu jogos da Superliga, visitou clubes na Itália e compila dados para definir a equipe para sua estreia.
Renan precisa entregar 21 nomes à Federação Internacional de Vôlei (FIVB). Destes, 18 serão convocados para a Liga Mundial, que acontece em junho. O anúncio dos atletas deve acontecer na segunda-feira, dia 8 de maio, deixando 13 dias para o grupo completo treinar antes de viajar para a Itália, primeira etapa da competição.
Segundo o Globoesporte.com, o treinador pretende avaliar jovens que se destacaram na Superliga para analisar possíveis novidades na lista. No entanto, a base da equipe que disputa o título mundial deve ser formada pelos campeões olímpicos no Rio 2016. E ele prometeu dar continuidade aos trabalhos de Bernardinho.
"Sempre que acaba um ciclo, vem o pensamento de renovação e tudo mais. É claro que tentamos sempre pensar a longo prazo, e isso é uma característica do vôlei, tanto do Bernardo quanto do Zé Roberto. Vem lá de trás e não é diferente agora. Pensamos no ciclo como um todo. Temos um grupo altamente qualificado, acabou de ser campeão olímpico. E, para a Liga Mundial, gostaria de aproveitar o máximo possível, quase todos os atletas. É justo, até porque as finais são no Brasil. E temos prazos de datas e inscrições. Não vou, de maneira nenhuma, tirar alguém da minha cabeça. Vamos dar continuidade a um trabalho que já vinha sendo muito bem feito", afirmou. Renan disse ainda que não teme as comparações com o ex-treinador da seleção.
"Sempre que acaba um ciclo, vem o pensamento de renovação e tudo mais. É claro que tentamos sempre pensar a longo prazo, e isso é uma característica do vôlei, tanto do Bernardo quanto do Zé Roberto. Vem lá de trás e não é diferente agora. Pensamos no ciclo como um todo. Temos um grupo altamente qualificado, acabou de ser campeão olímpico. E, para a Liga Mundial, gostaria de aproveitar o máximo possível, quase todos os atletas. É justo, até porque as finais são no Brasil. E temos prazos de datas e inscrições. Não vou, de maneira nenhuma, tirar alguém da minha cabeça. Vamos dar continuidade a um trabalho que já vinha sendo muito bem feito", comentou. Segundo Renan, o ex-comandante da seleção continuará a ajudar com o planejamento.
"Eu acredito que as comparações não vão me atrapalhar por isso. Porque sei de tudo o que ele fez e vai continuar fazendo, vai estar dentro. Não tem sombra, ele vai estar junto, colaborando. É um processo, talvez até de continuidade, mas cada um de seu jeito, sua filosofia. Para você ter bons resultados, precisa de trabalho. Não tem receita", disse. "Eu não vou ser pretensioso e falar que quem decide agora sou eu. Querido, calma lá. Vou na fonte, onde já testou, aprovou. Vamos cortar caminhos. Bernardo está junto com a gente. Não só com a parte a técnica, mas o todo. Você não pode sair dando cabeçada. Para quê? Só tem que ter humildade de ver. Eu gosto de trabalhar com os melhores", concluiu.