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Em reforma, CBF reduz poder dos clubes e aumenta força das federações em eleições

Por Matheus Caldas

Em reforma, CBF reduz poder dos clubes e aumenta força das federações em eleições
Presidente da FBF comenta mudanças | Foto: Matheus Caldas / Bahia Notícias

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aprovou um novo estatuto, cuja principal mudança se dá pelo aumento da importância das federações estaduais na eleição da entidade nacional. A alteração foi feita sem a presença dos clubes e só participaram membros dos grupos de cada estado, de acordo com informações do Blog do Rodrigo Mattos, do portal UOL. Pela lei, era obrigatório que a CBF incluísse os clubes da Série B nas eleições, juntamente com as agremiações da Série A. Com isso, seriam 40 instituições contra 27 federações – isso já aconteceu em 2015, quando Coronel Nunes foi eleito vice-presidente da entidade brasileira. Para aumentar a força das entidades estaduais, ficou definido que elas terão peso três na eleição da confederação, enquanto os clubes da Série A têm peso dois. As equipes da Série B ficaram com apenas peso um nesta reforma. Juntando as divisões, os 40 clubes ficam com apenas 60 votos, se forem utilizados os pesos. As federações, por sua vez, ostentarão 81 votos. Para o presidente da Federação Bahiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues, esta reforma servirá para dar voz às equipes de outras divisões nacionais que não têm representatividade dentro da CBF. “Com relação à distribuição dos votos, a lei diz que tem que ter uma paridade de um para seis. A CBF colocou somente um pra três [diferença de pesos entre federações e clubes da Série B]. A federação representa naquele estado os clubes que estão em outras séries, amadores, etc”, defendeu, em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo Ednaldo, outras discussões permearam o encontro. “Foi criado um código de ética para boa conduta no futebol brasileiro, do gandula ao presidente. Foi criada também uma regularização de ligas regionais. Então, foram vários pontos, segundo o que a Fifa exige”, explicou. “O novo estatuto vem para modernizar”, ressaltou.