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Por passividade de dirigentes e falta de apoio, presidente do Jacobina cogitou renúncia

Por Matheus Caldas

Por passividade de dirigentes e falta de apoio, presidente do Jacobina cogitou renúncia
Foto: Matheus Caldas / Bahia Notícias
Finalista da Copa Governador 2016, o Jacobina por pouco não teve que trocar de presidente no fim da última semana. No sábado (21), um áudio do presidente Rafael Damasceno no WhatsApp vazou. Na gravação, ele ameaçou largar o cargo no clube e criticou a falta de apoio e trabalho.

A ideia do dirigente era realmente deixar a presidência do Jegue da Chapada. No entanto, a insistência de terceiros foi preponderante para ele voltar atrás e permanecer. O prefeito da cidade Luciado da Locar (DEM) e o presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues, pediram a Damasceno para prosseguir como mandatário do clube. “O prefeito me chamou para conversar. Eu estava disposto a sair para dar lugar a alguém que pudesse fazer algo melhor que eu. O Ednaldo me ligou. Foi uma conversa de pai pra filho. Não foi de presidente para presidente. Mas foi uma conversa boa. Conversei depois com
comissão técnica e torcida e, por último, com a diretoria, e anunciei a permanência”, explicou.

De acordo com o cartola, uma parte da diretoria se mostra passiva em relação às dificuldades do clube, e os esforços ficam resumidos a alguns poucos dirigentes. A falta de apoio do empresariado local também o incomoda. “Nossa vontade é chegar na Série B do Campeonato Brasileiro, como o Salgueiro-PE e outros clubes menores. Mas, para que isso aconteça, precisamos de força e apoio. A torcida é fiel e apaixonada. Temos a estrutura. Mas chega um momento que vai cansando. Tudo fica nas costas de dois ou três (...) Você fazer um futebol profissional assim é complicado. Ninguém é remunerado. Fazemos tudo por amor”, desabafou.

O Jacobina fará sua estreia no estadual justamente contra o Bahia. Neste domingo (26), a partida será realizada em Pituaçu, às 18h30.