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Justiça afasta dirigentes da confederação de natação: 'Monarquia institucionalizada'

Justiça afasta dirigentes da confederação de natação: 'Monarquia institucionalizada'
Coaracy Nunes, presidente da CBDA | Foto: Divulgação / CBDA
A crise na Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira (24). O presidente da entidade, Coaracy Nunes, foi afastado pela 21ª Vara Federal Cível de São Paulo. Além dele, outros três dirigentes da entidade foram afastados. As informações da repórter Gabriela Moreia, da Espn. A decisão, decretada em caráter liminar, foi tomada pelo juiz Heraldo Garcia Vita. Coaracy e os dirigentes são suspeitos de e fraude em licitação, superfaturamento e desvio de dinheiro público. Na sentença, Vita compara a CBDA com uma ‘monarquia’. "Causa estranheza, fere o bom senso, a ocorrência de sucessivas eleições na associação, com recondução da mesma pessoa desde 1988. Com o perdão da palavra, ao invés de haver democracia na CBDA, parece haver monarquia institucionalizada, consolidada por conta da perpetuidade na função", disse. Além de Coaracy, os dirigentes afastados são Sérgio Alvarenga (diretor financeiro), Ricardo de Moura (coordenador de Natação) e Ricardo Cabral (coordenador de Pólo Aquático). Ricardo é o candidato à presidência para suceder Coaracy nas próximas eleições. De acordo com a reportagem, as investigações se concentrarão em São Paulo, local onde a maioria das empresas investigadas se concentra no estado. A decisão contrariou o pedido dos advogados de Coaracy. A decisão ainda pede ao Ministério do Esporte um ‘profissional idôneo para ocupar o cargo de presidente e de diretor financeiro’, em caráter de urgência. O magistrado ainda negou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para bloquear os bens dos envolvidos.