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Ex-presidente da Portuguesa abre jogo sobre o caso Héverton: ‘Foi cagada’

Ex-presidente da Portuguesa abre jogo sobre o caso Héverton: ‘Foi cagada’
Foto: Divulgação
Depois de três anos de silêncio, o ex-presidente da Portuguesa, Manuel da Lupa, falou sobre o caso Héverton, que acabou rebaixando a equipe no Campeonato Brasileiro 2013 e iniciando a má-fase que vive o clube paulista no atual cenário do futebol brasileiro. Para o ex-mandatário, não existiu má-fé por parte dos envolvidos, com tudo sendo fruto de um erro dos profissionais da Lusa.

“Foi cagada do departamento de futebol da Portuguesa. Infelizmente. Aí você vai dizer: e o jurídico? Jurídico tem também sua culpa. Não tem dúvida. No dia do jogo, já tinha acontecido a eleição (Ilídio Lico, seu sucessor) e os caras (da nova administração) começaram a ir no vestiário, era Casa da Maria Joana. Fiquei meio puto, mas não queria arrumar confusão”, afirmou o cartola em entrevista ao globoesporte.com.

Para Da Lupa, a falta de comunicação entre o advogado que representou a equipe no julgamento do STJD e o da própria Portuguesa foi o ponto fundamental que possibilitou a entrada do jogador no último jogo do Brasileirão, afastando qualquer teoria de que os dirigentes erraram deliberadamente para beneficiar outras equipes que estavam ameaçadas de rebaixamento na ocasião.

“O que aconteceu foi descuido. Não acho que alguém ganhou algum centavo. É conversa mole falar que não sabia que seria julgado. Sempre sabe, sempre foi assim. Vem a pauta para o jurídico, o jurídico manda para a comissão técnica, para o encarregado, sempre foi assim. O julgamento foi em uma sexta, o jogo seria no domingo. Sestário deveria ter comunicado alguém. Ele disse que comunicou. Se entrevistar o Valdir, vai falar que não recebeu comunicado nenhum. (...) Foi uma falha coletiva. Acha que eu pegaria algum centavo para deixar o time cair? Tem que ser muito imbecil. Que houve falha interna, eu tenho que admitir”, concluiu.

Por conta da escalação irregular, a Portuguesa foi punida e acabou rebaixada para a segunda divisão nacional de 2014, sendo mais tarde rebaixada para a terceira divisão de 2015. Hoje, o clube passa por situação complicada dentro e fora de campo, ameaçada de cair para a Série D e com diversos processos na Justiça do Trabalho.