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Com estádios em reforma, metade dos clubes da Copa Governador fará jogos fora de casa

Por Edimário Duplat

Com estádios em reforma, metade dos clubes da Copa Governador fará jogos fora de casa
Foto: Marcus Carneiro/Sudesb
Fluminense de Riachão, Jacobina de Salvador, Juazeirense de Senhor do Bonfim e Bahia de Terra Nova. Por um momento parecem nomes de novos clubes no panorama do futebol baiano, mas essa será a nova realidade de algumas equipes do estado durante a Copa Governador do Estado 2015, que será realizada em outubro deste ano e contará com nada menos que metade de seus participantes atuando fora de casa. Com as praças passando por reformas de estrutura para o estadual de 2016, a alternativa das agremiações será recorrer a novas cidades e torcer para que o prejuízo não atrapalhe o rendimento na disputa da competição do segundo semestre.



Passando por reformas, Joia da Princesa fica fora da Copa Governador
Foto: Divulgação/Fluminense de Feira

Líder de público na segunda divisão e competindo de perto com as médias dos grandes da capital, o Fluminense de Feira deixará o Joia da Princesa, em reformas, para mandar os jogos no Estádio Eliel Martins, em Riachão de Jacuípe. Com o tradicional estádio de sua cidade em reforma, a diretoria do Touro do Sertão já prevê um prejuízo de renda aos cofres, mas salienta que a fórmula do campeonato facilita a participação do time no certame. “Financeiramente (a mudança) nos preocupa sim, porque tivemos uma boa renda de público no torneio de acesso. Mas como a Copa Governador é de tiro curto, então não estamos muito preocupados. Teremos um prejuízo de renda, mas estamos trabalhando para ter um bom resultado no torneio para seguir bem na próxima temporada”, afirma o presidente Gerinaldo Costa, que confessa ter pensado em alternativas mais rentáveis que esbarraram na situação das praças esportivas vizinhas mais próximas da sua cidade. “Nós buscamos alternativas mais próximas como as cidades de Conceição do Jacuípe e Santo Estevão, mas essas praças precisavam de laudos técnicos para a Copa Governador que não tinham. Aí optamos pelo de Riachão, que é um estádio que tem uma boa estrutura e está reformado”, confessou. Além do Flu, outra equipe da cidade que mandará jogos em outro local é o Bahia de Feira, que vai para a cidade de Terra Nova.



Estádio Pedro Amorim, em Senhor do Bonfim, abrigará jogos da Juazeirense
Foto: Augusto Urgente

Além dos times feirenses, outro que não jogará para a sua torcida é a Juazeirense, que levará a sua equipe para a cidade de Senhor do Bonfim e confia no apoio da cidade para o restante da temporada. “Nós não tivemos alternativas em atuar em Juazeiro por conta da troca de gramado no Adauto Moraes. Mas entre as opções que tínhamos, entre Senhor do Bonfim e Remanso, ficamos com Bonfim por ser mais perto e que tem uma simpatia com o clube”, confessa Sérgio Fernandes, diretor de futebol do Cancão de Fogo. Para amenizar prováveis prejuízos, o rubro-verde admite a criação de métodos para agregar a torcida aos jogos fora de casa. “Ficou um pouco complicado para nós por não atuarmos em casa, mas estamos viabilizando com a torcida para ir à cidade e acreditamos que a população de Bonfim também irá comparecer. Além disso, também estamos em conversações com o prefeito e empresários locais para termos apoio para a Copa”, admitiu.



José Rocha, em Jacobina, segue em reforma e tem previsão
para o dia 7 de janeiro. (Foto: Divulgação)

O que é “novidade” para Fluminense, Juazeirense e Bahia de Feira em 2015, não é para o Jacobina na temporada. Depois de diversos problemas em relação a sua praça no Campeonato Baiano, onde acabou não utilizando-o por todo o torneio, o Jegue da Chapada segue aguardando a finalização das reformas no Estádio José Rocha e mandará as suas partidas no Estádio de Pituaçu, em Salvador. Entretanto, mesmo a 330km de sua praça, a expectativa dos seus dirigentes é das melhores para a disputa da Copa Governador. “Estamos trazendo para Salvador porque temos uma grande quantidade de torcedores de Jacobina na capital, além da facilidade ser maior para quem quiser acompanhar”, afirma o presidente Rafael Damasceno, que não esconde as dificuldades que a equipe vem enfrentando desde o início de 2015 por conta da falta de uma praça esportiva. “Tivemos um prejuízo muito grande no ano. Mesmo com o apoio da cidade e dos torcedores, que nos abraçaram e nos acompanharam, tivemos que nos locomover para treinar fora, jogar fora. Isso foi péssimo para o clube e quase nos rendeu um rebaixamento”, finalizou. Passando por reformas para a próxima temporada, todos os estádios tem previsão de finalização no final do ano. Entretanto, um possível atraso em algumas praças como aconteceu em 2014 não é descartado pelas equipes e preocupa alguns dirigentes para o próximo ano. “Com certeza nos preocupa, tanto que não criamos planejamento algum além da Copa Governador. E como temos para o ano que vem o Nordestão e o Baiano, queremos jogar em Juazeiro. Essa é uma coisa que nós e a nossa torcida queremos para 2016. Mas acredito que tudo estará pronto até o final do ano”, admite Sérgio Fernandes. Além de Feira de Santana, Jacobina e Juazeiro, o Estádio Lomanto Júnior também passa por modificações em sua estrutura. Entretanto, o Vitória da Conquista segue na cidade do sudoeste graças à reinauguração do Edvaldo Flores, entregue no começo do ano pela prefeitura da cidade.