Comitê do Campeonato Russo confirma insultos a Hulk e abre investigação contra o Spartak
Por Edimário Duplat
Foto: Getty Images
O Comitê Disciplinar do Campeonato Russo analisa mais um ato de racismo no futebol local. Depois do caso envolvento o zagueiro Christopher Samba, do Dínamo de Moscou, agora foi o atacante Hulk ser alvo de ofensas no clássico entre Zenit São Petersburgo e Spartak Moscou, onde acabou sendo alvo de gritos e imitações de macaco da torcida rival.
“O delegado do jogo relatou ter ouvido insultos a Hulk aos 25 e aos 45 minutos do primeiro tempo. Já solicitamos as imagens à emissora de TV, que gravou as ofensas vindo de parte da torcida visitante” afirmou Arthur Grigor, presidente do Comitê que confirmou ter imagens que comprovam a acusação do brasileiro. Em entrevista ao Sport Express, Hulk denunciou os atos ocorridos na partida, onde afirma que não foram fatos isolados vindos da torcida rival. “Passei por um caso de racismo no último jogo. No primeiro tempo, pude ouvir imitações de macaco, e não eram gritos isolados, mas sim de um grande grupo de pessoas. Isso se repetiu na saída para o intervalo. Levo isso como uma afronta pessoal e um insulto contra o clube. Essas coisas são absolutamente inaceitáveis e as autoridades do futebol precisam ser consistentes na briga contra o racismo” desabafou.
Em caso de confirmada a acusação, o Spartak será forçado a atuar de portões fechados nas próximas semanas. No caso de Samba, por exemplo, o Torpedo Moscou também foi punido por atos de sua torcida contra o defensor do Dínamo. O curioso é que o atleta também acabou punido pela entidade por fazer gestos obscenos em direção aos adeptos rivais.
“O delegado do jogo relatou ter ouvido insultos a Hulk aos 25 e aos 45 minutos do primeiro tempo. Já solicitamos as imagens à emissora de TV, que gravou as ofensas vindo de parte da torcida visitante” afirmou Arthur Grigor, presidente do Comitê que confirmou ter imagens que comprovam a acusação do brasileiro. Em entrevista ao Sport Express, Hulk denunciou os atos ocorridos na partida, onde afirma que não foram fatos isolados vindos da torcida rival. “Passei por um caso de racismo no último jogo. No primeiro tempo, pude ouvir imitações de macaco, e não eram gritos isolados, mas sim de um grande grupo de pessoas. Isso se repetiu na saída para o intervalo. Levo isso como uma afronta pessoal e um insulto contra o clube. Essas coisas são absolutamente inaceitáveis e as autoridades do futebol precisam ser consistentes na briga contra o racismo” desabafou.
Em caso de confirmada a acusação, o Spartak será forçado a atuar de portões fechados nas próximas semanas. No caso de Samba, por exemplo, o Torpedo Moscou também foi punido por atos de sua torcida contra o defensor do Dínamo. O curioso é que o atleta também acabou punido pela entidade por fazer gestos obscenos em direção aos adeptos rivais.