Jogadores do Cruzeiro questionam possíveis punições do STJD por incidentes no clássico
Por Edimário Duplat
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press
Com julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) marcado nesta quarta-feira (1), o Cruzeiro corre o risco de perder até 20 mandos de campo no Campeonato Brasileiro pelos incidentes ocorridos no clássico contra o Atlético Mineiro, em partida válida pela 23ª rodada do torneio nacional e vencida pelos alvinegros pelo placar de 3 a 2. Em coletiva, os atletas da raposa questionaram as punições dadas pelo órgão aos clubes por atos orquestrados pelos seus torcedores.
“Isso é uma coisa totalmente fora da responsabilidade de um clube. Muitas pessoas, dentro ou fora do campo, com ou sem camisa de torcida, gerarão problema. Fica difícil o clube controlar. Se for assim, tem de dividir a culpa com a Polícia Militar. Você fica à mercê de qualquer um que colocar a camisa do clube e está ali para prejudicar. Os infratores, na semana que vem, estarão no jogo. Quando voltarem de suspensão, farão de novo. Isso é da índole da pessoa. Tem de ser punida a pessoa, não o clube ou outras pessoas, que não têm nada a ver” afirmou o goleiro Fábio, que também foi seguido pelo atacante Borges, seu companheiro de equipe. “No ano passado, a gente teve retrospecto muito bom fora de casa, até mesmo quando perdemos mandos, no nosso estado, jogando em Varginha ou Uberlândia. Quando tem foco, independentemente do lugar, você tem de buscar a vitória. A gente não espera que isso aconteça. Os punidos são sempre os clubes. Não tem como colocar um segurança para cada torcedor. Se acontecer, temos de estar com foco em vencer” reiterou.
No jogo contra o seu maior rival, torcedores cruzeirenses utilizaram bombas e sinalizadores em confronto contra os adeptos rivais, causando a paralisação do jogo no fim do primeiro tempo. Na súmula da partida, o árbitro Marcelo de Lima Henrique relatou que foi informado pela Polícia Militar que tanto a torcida “Galoucura”, do Atlético, e Pavilhão Independente, do Cruzeiro, usaram de artefatos explosivos não sabendo precisar quem iniciou o embate.
As duas equipes foram indiciadas por infração dupla no artigo 213, respondendo por desordens e lançamentos de objetos no estádio. Em caso de condenação, a multa aplicada por chegar a R$ 200 mil com perda de até 20 mandos de campo por infração. Além disso, a Procuradoria do STJD pede a aplicação do artigo 69-B do Regulamento Geral das Competições, que determina portões fechados em caso de punição com perda de mando. As torcidas Galoucura, Máfia Azul e Pavilhão Independente já foram suspensas pelo Ministério Público Estadual pelo tempo de 6 meses.
“Isso é uma coisa totalmente fora da responsabilidade de um clube. Muitas pessoas, dentro ou fora do campo, com ou sem camisa de torcida, gerarão problema. Fica difícil o clube controlar. Se for assim, tem de dividir a culpa com a Polícia Militar. Você fica à mercê de qualquer um que colocar a camisa do clube e está ali para prejudicar. Os infratores, na semana que vem, estarão no jogo. Quando voltarem de suspensão, farão de novo. Isso é da índole da pessoa. Tem de ser punida a pessoa, não o clube ou outras pessoas, que não têm nada a ver” afirmou o goleiro Fábio, que também foi seguido pelo atacante Borges, seu companheiro de equipe. “No ano passado, a gente teve retrospecto muito bom fora de casa, até mesmo quando perdemos mandos, no nosso estado, jogando em Varginha ou Uberlândia. Quando tem foco, independentemente do lugar, você tem de buscar a vitória. A gente não espera que isso aconteça. Os punidos são sempre os clubes. Não tem como colocar um segurança para cada torcedor. Se acontecer, temos de estar com foco em vencer” reiterou.
No jogo contra o seu maior rival, torcedores cruzeirenses utilizaram bombas e sinalizadores em confronto contra os adeptos rivais, causando a paralisação do jogo no fim do primeiro tempo. Na súmula da partida, o árbitro Marcelo de Lima Henrique relatou que foi informado pela Polícia Militar que tanto a torcida “Galoucura”, do Atlético, e Pavilhão Independente, do Cruzeiro, usaram de artefatos explosivos não sabendo precisar quem iniciou o embate.
As duas equipes foram indiciadas por infração dupla no artigo 213, respondendo por desordens e lançamentos de objetos no estádio. Em caso de condenação, a multa aplicada por chegar a R$ 200 mil com perda de até 20 mandos de campo por infração. Além disso, a Procuradoria do STJD pede a aplicação do artigo 69-B do Regulamento Geral das Competições, que determina portões fechados em caso de punição com perda de mando. As torcidas Galoucura, Máfia Azul e Pavilhão Independente já foram suspensas pelo Ministério Público Estadual pelo tempo de 6 meses.