Em entrevista, Dunga fala sobre respeito à privacidade e critica excessos dos atletas
Por Edimário Duplat
Foto: Divulgação
Depois de ser anunciado como novo treinador da Seleção Brasileira de Futebol, o ex-jogador Dunga falou em entrevista para o programa Fantástico sobre as suas impressões sobre a atuação da equipe na Copa do Mundo 2014 e como será o seu método de trabalho à frente da equipe canarinho.
Segundo o atual treinador, os jogadores do Brasil serão mais focados na equipe durante as competições. “O foco maior tem que ser a seleção brasileira. Quando você for dar entrevista, você tem que dar entrevista com o chapeuzinho da seleção brasileira. Ou não dá. É notório que quando as outras equipes vão lá, os caras vão com a cara limpa. Então o Brasil tem que ir com essa cara limpa. O Brasil tem que ter o marketing pelo futebol, pela qualidade” afirmou Dunga, que também destacou o autocontrole como uma de suas metas para o grupo. “Se criou isso do hino nacional desde a Copa das Confederações, que acabava o hino e o torcedor continuava cantando. Isso mais ou menos introduziu dentro da seleção brasileira. Que é legal, mas quem tá ali dentro não pode se emocionar muito. Tu tem que criar uma barreira. Essa exposição acho que deve ter atrapalhado um pouquinho” reiterou.
Questionado sobre a “privacidade” que defende na seleção brasileira e a comparação da “liberdade” de alemães e holandeses, o campeão de 94 explicou que os dois exemplos não eram antagonistas e assinalou em que sentido a equipe precisa ser mais reservada “Eles tinham essa privacidade quando eles saíam fora do muro deles. Aí eles tinham essa exposição da mídia. O treinamento deles teve pouco” destacou.
Dunga ainda afirmou que não acredita que o futebol brasileiro esteja ultrapassado, mas acredita que o grande número de jovens atletas saindo do país atrapalha a evolução do jogador. “Não é que o Brasil esteja defasado. O problema do Brasil é que os jogadores com 14, 16 anos, 17 anos começam a sua formação e já vão pra Europa. Se nós pegarmos esses jogadores que foram pra Europa nenhum deles é titular absoluto na sua equipe. Então o Brasil começa a perder nesse aspecto”.
Ao final da entrevista, Dunga rebateu às críticas sobre ter sido agenciador do jogador Ederson, que teve passagem pela seleção brasileira. “Em 2004, eu parei de jogar futebol. Me foi procurado por uma pessoa do Rio Grande do Sul pra mim apresentar um investidor da Europa, eu vim apresentei o investidor da Europa” justificou.
Segundo o atual treinador, os jogadores do Brasil serão mais focados na equipe durante as competições. “O foco maior tem que ser a seleção brasileira. Quando você for dar entrevista, você tem que dar entrevista com o chapeuzinho da seleção brasileira. Ou não dá. É notório que quando as outras equipes vão lá, os caras vão com a cara limpa. Então o Brasil tem que ir com essa cara limpa. O Brasil tem que ter o marketing pelo futebol, pela qualidade” afirmou Dunga, que também destacou o autocontrole como uma de suas metas para o grupo. “Se criou isso do hino nacional desde a Copa das Confederações, que acabava o hino e o torcedor continuava cantando. Isso mais ou menos introduziu dentro da seleção brasileira. Que é legal, mas quem tá ali dentro não pode se emocionar muito. Tu tem que criar uma barreira. Essa exposição acho que deve ter atrapalhado um pouquinho” reiterou.
Questionado sobre a “privacidade” que defende na seleção brasileira e a comparação da “liberdade” de alemães e holandeses, o campeão de 94 explicou que os dois exemplos não eram antagonistas e assinalou em que sentido a equipe precisa ser mais reservada “Eles tinham essa privacidade quando eles saíam fora do muro deles. Aí eles tinham essa exposição da mídia. O treinamento deles teve pouco” destacou.
Dunga ainda afirmou que não acredita que o futebol brasileiro esteja ultrapassado, mas acredita que o grande número de jovens atletas saindo do país atrapalha a evolução do jogador. “Não é que o Brasil esteja defasado. O problema do Brasil é que os jogadores com 14, 16 anos, 17 anos começam a sua formação e já vão pra Europa. Se nós pegarmos esses jogadores que foram pra Europa nenhum deles é titular absoluto na sua equipe. Então o Brasil começa a perder nesse aspecto”.
Ao final da entrevista, Dunga rebateu às críticas sobre ter sido agenciador do jogador Ederson, que teve passagem pela seleção brasileira. “Em 2004, eu parei de jogar futebol. Me foi procurado por uma pessoa do Rio Grande do Sul pra mim apresentar um investidor da Europa, eu vim apresentei o investidor da Europa” justificou.