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Apesar de acordo, operários do Parque Olímpico não voltaram ao trabalho no Rio de Janeiro

Por Agência Brasil

Apesar de acordo, operários do Parque Olímpico não voltaram ao trabalho no Rio de Janeiro
Foto: Thierry Gozzer / Globoesporte
Os trabalhadores do Parque Olímpico Rio 2016, em Jacarepaguá, que estão em greve desde o dia 3 deste mês, não trabalharam nesta quarta-feira (16), apesar do acordo firmado na tarde da terça (15), em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ). De manhã, centenas de operários fizeram um protesto na porta do canteiro de obras e chegaram a interditar a Avenida Embaixador Abelardo Bueno, importante via da região, por alguns minutos.
 
De acordo com o Consórcio Rio Mais, formado pelas construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Carvalho Hosken, responsável pela construção de parte do parque, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Município do Rio de Janeiro (Sintraconst-Rio) orientou os trabalhadores a interromper as atividades. Segundo o consórcio, na audiência de ontem, da qual participaram representantes do sindicato e de trabalhadores, ficou acordado que o benefício de alimentação seria reajustado, retroativamente a março, para R$ 200 mensais, caso os trabalhos voltassem ao trabalho. A Rio Mais reafirmou que já cumpre a convenção coletiva de trabalho firmada em 25 de março, que estabelece reajustes salariais escalonados de 9% a 10%, dependendo da função.
 
O Sintraconst negou que tenha convencido operários a paralisar os trabalhos e alegou que um engenheiro da obra mandou os funcionários embora, dizendo que os cantineiros haviam sido liberados e que não haveria almoço. A assessoria do sindicato informou que o ato de protesto desta manhã foi contra o fato dos trabalhadores terem sido impedidos de trabalhar. Na semana passada o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que aumentaria o controle sobre a organização dos Jogos, os devido a atrasos e problemas nos preparativos da cidade.