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Entrevista

Goleiro do Vitória lamenta saída de jogadores, mas demonstra confiança na temporada 2016

Por Glauber Guerra

Goleiro do Vitória lamenta saída de jogadores, mas demonstra confiança na temporada 2016
Foto: Glauber Guerra / Bahia Notícias
O Vitória perdeu jogadores considerados importantes como Escudero, Rhayner e Júnior Gatito. O goleiro Fernando Miguel lamentou a saída desses atletas. No entanto, o arqueiro rubro-negro acredita em uma boa temporada. “Perdemos peças importantes como Roberto Fernandez, Rhayner, Elton, Escudero, Pedro Ken... Que dentro de campo e do vestiário tinham um força muito grande. Claro que se projeta um pouco de dificuldade por conta dessas saídas, mas a gente vai iniciar com muito empenho, com a expectativa grande e fazendo a integração de todos que estão chegando e na expectativa de iniciar o Campeonato Baiano com um bom resultado”, afirmou. Para tentar recompor o elenco, a diretoria da agremiação contratou seis jogadores até o momento. No entanto, Fernando Miguel reconhece que é necessária a chegada de mais atletas para deixar a equipe mais encorpada. “Acredito que chegando algumas peças, que o clube já se manifestou que vai trazer, acredito que vai encorpar um pouco mais a nossa equipe. Sou um cara otimista, procuro passar a maior confiança para todos que estão aqui e acreditar sim que a gente pode superar e fazer melhor o que a gente já fez até hoje pelo Vitória. Pensamento tem que ser esse. A gente não pode se acomodar com a situação que vive hoje e achar que já tá bom para amanhã. A gente tem que sempre buscar algo mais e terminar o dia com alguma evolução”, destacou.
 
A temporada passada foi cheia de altos e baixos da equipe e de muita turbulência no primeiro semestre, principalmente por conta das eliminações no Nordestão, Campeonato Baiano e Copa do Brasil. Como o time conseguiu dar a volta por cima?
O ano de 2015 foi de superação. Tivemos que nos esforçar principalmente fora de campo, pois tivemos um início de dificuldade na reformulação que o clube estava passando e a crise política com a mudança de diretoria. Precisou muito da experiência dos jogadores fora de campo para administrar essas situações. Mas graças a Deus o ano de 2015 terminou na melhor forma possível, que foi o acesso. Muitos falaram na metade do ano que o acesso era uma coisa remota. Mas com o empenho de todos conseguimos reverter  essa situação e terminar o ano de forma positiva.
 

Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

O Vitória não conseguiu renovar com algumas peças importantes do ano passado como Escudero e Rhayner. Isso te preocupa?
Perdemos peças importantes como Roberto Fernandez, Rhayner, Elton, Escudero, Pedro Ken... Que dentro de campo e do vestiário tinham um força muito grande. Claro que se projeta um pouco de dificuldade por conta dessas saídas, mas a gente vai iniciar com muito empenho, com a expectativa grande e fazendo a integração de todos que estão chegando e na expectativa de iniciar bem o Campeonato Baiano com um bom resultado.
 
O Vitória já contratou seis jogadores para essa temporada. Como tem sido a interação com eles?
Nosso papel no dia a dia é conversar bastante, explicar como funciona o Vitória e procurando fazer eles interagirem como todo mundo o mais rápido possível. E já começarem aflorar o espírito de liderança. O Tiago Real é um jogador experiente, o William Farias é outro jogador experiente e o Leandro Domingues nem se fala, pois é um atleta criado aqui dentro do Vitória. Agora está chegando o Marinho, que já tem uma rodagem. Então a gente tem o papel de fazer a integração deles, para que eles, dentro de suas características, comecem a desenvolver espírito de liderança dentro de campo, pois é fundamental ter jogadores que se comuniquem dentro de campo, que se expressem e que também tenham entendimento da parte tática da equipe, para que a gente possa controlar as coisas de forma mais tranquila dentro de campo também.

Você chegou ao clube em 2013, voltou para o Juventude e retornou a Toca do Leão em 2014. Somente no ano passado sua chance chegou. Em algum momento você pensou em desistir e procurar outra agremiação?
Eu sou um cara muito centrado no que eu faço. Desde que cheguei aqui sabia das dificuldades que iria encontrar. Eu vim de um mercado da Série C, apesar do Juventude ser um clube de expressão. Sabia que teria que ter paciência e trabalhar muito para ter uma oportunidade. Pois quando a oportunidade aparecer, eu teria que agarrá-la. Apareceram diversas possibilidades para sair e levei  para a diretoria. Eles não me liberaram e eu não forcei a barra. Nunca pensei em desistir. Mas desde quando procurei dar o meu melhor dentro e fora de campo.

Foto: Ulisses Gama/ Bahia Notícias

O último título do Vitória foi o Campeonato Baiano de 2013. O estadual deste ano é obrigação?
Não digo que é obrigação, mas sim demonstrar um futebol melhor do que foi apresentado nos dois últimos anos. Isso temos obrigação de fazer. Temos que apresentar um futebol melhor e brigar para conquistar o título e quebrar essa sequência de títulos do Bahia.
 
Esse ano vai ter numeração fixa no Vitória. Você tem apego com algum número?
Não sou supersticioso. Tenho sim a consciência que tem trabalhar muito e dar a resposta dentro de campo, independente do número que você tem nas costas. O número que te derem, você tem que vestir ela e procurar o desempenhar o melhor futebol possível.

O torcedor espera que a equipe faça uma boa campanha na Série A. Você acha que dá para fazer uma temporada sem sustos?
Acredito que chegando algumas peças, que o clube já se manifestou que vai trazer, acredito que vai encorpar um pouco mais a nossa equipe. Sou um cara otimista, procuro passar a maior confiança para todos que estão aqui e acreditar sim que a gente pode superar e fazer melhor o que a gente já fez até hoje pelo Vitória. Pensamento tem que ser esse. A gente não pode se acomodar com a situação que vive hoje e achar que já tá bom para amanhã. A gente tem que sempre buscar algo mais e terminar o dia com alguma evolução. Esse é o meu pensamento e é o que eu tenho tentado passar para os mais jovens. Tem que se superar muito e fazer melhor do que já fez, para que a gente possa fazer um ano tranquilo, um ano seguro e um ano que o torcedor quando possa chegar no final de 2016 satisfeito com o Vitória. Esse é o maior pensamento que eu tenho hoje.