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Entrevista

Luiz Gustavo se mostra otimista com fuga da degola: 'Vamos lutar até o fim'

Por Glauber Guerra

Luiz Gustavo se mostra otimista com fuga da degola: 'Vamos lutar até o fim'
Foto: Glauber Guerra / Bahia Notícias

Foto: Glauber Guerra / Bahia Notícias

Zagueiro, volante ou até lateral-direito. Não importa a posição. O polivalente Luiz Gustavo, do Vitória, diz não ter preferência e sempre se coloca à disposição. Em entrevista ao Bahia Notícias, o atleta demonstra otimismo e acredita que o Leão irá escapar da degola. Atualmente, o time Rubro-Negro ocupa a 16ª colocação no Campeonato Brasileiro com 31 pontos. “Estamos confiantes. Sabemos do potencial que a equipe e que não merecemos estar onde estamos. Vamos lutar até o fim e falo por todos do grupo. Garanto que determinação e empenho não vão faltar”, declarou. Luiz não escondeu sua irritação com o árbitro Diego Abal, que anulou um gol legítimo de sua equipe e que causou a eliminação da Copa Sul-Americana. “Fomos prejudicados e tivemos um prejuízo enorme. Só quero saber o que vai acontecer com o juiz depois disso”, esbravejou. Reserva na época de Jorginho, o jogador garante não ter mágoa do treinador. “ Não guardo nenhuma mágoa de Jorginho. Futebol tem momentos e cresci muito como pessoa nesse um ano aqui de Vitória”, desconversou. 
 
Bahia Notícias: Conte um pouco do início de sua carreira.
Luiz Gustavo: Comecei aos seis para sete anos, na escolinha de futebol da minha cidade (Valentino Gentil). Comecei na escolinha do professor Baiano, no futebol de salão. Aí depois fui para o campo e comecei a jogar pela região da minha cidade. Aí comecei a ficar conhecido e despertei interesse de pessoas, que me levaram para fazer testes. Meu primeiro teste foi no Cruzeiro e passamos. Mas eu não aguentava ficar longe da minha família e acabei voltando para minha cidade. Depois fiz teste no São Paulo, Corinthians, Santos e passei em todos. Mas como eu tinha saudade da minha família sempre acabava voltando.
 
BN:É verdade que você chegou a pensar em desistir de jogar por não conseguir ficar longe de seus pais?
Luiz Gustavo: Sim. É verdade.  Por causa da saudade, não conseguia ficar longe de casa. Eu resolvi que não ia jogar mais bola. Um tempo depois recebi uma ligação do São Paulo e Mirassol. Aí decidi acertar com o Mirassol, que era mais próximo da minha casa. Fui bem lá e em 2009 assinei meu primeiro contrato com profissional com o Palmeiras.
 
BN: Você chegou a jogar junto com seu irmão em diversos clubes. Como foi isso?
Luiz Gustavo: Quando passei no Cruzeiro fui junto com meu irmão, mas voltamos. De lá jogamos no São Paulo e Santos. No Corinthians, ele não passou.  Aí no Palmeiras ele também foi comigo, mas por causa de umas coisas lá internas, ele decidiu abandonar. Depois ele ainda jogou no Mirassol, mas decidiu parar de jogar bola.

Foto: Glauber Guerra/ Bahia Notícias
 
BN: Na época de Jorginho, você foi pouco aproveitado no Vitória. Guarda alguma mágoa?
Luiz Gustavo: Fiquei chateado, pois quero jogar sempre e ajudar meus companheiros. Mas sempre fiz meu trabalho. Nenhum momento passou por minha cabeça de desistir e procurei manter a minha cabeça boa para dar o meu melhor. Não guardo nenhuma mágoa de Jorginho. Futebol tem momentos e cresci muito como pessoa nesse um ano aqui de Vitória.
 
BN: A saída do Z-4 deu mais tranquilidade ao time?
Luiz Gustavo: Sim. Mas ainda temos muito o que fazer. Temos que lutar para sair de vez dessa zona desconfortável. 
 
BN: Você tem contrato de empréstimo até o final do ano. Já pensa em renovar?
Luiz Gustavo: Aprendi a gostar muito do Vitória, mas meu pensamento agora é tentar tirar o Vitória dessa situação no Campeonato Brasileiro. Aí, depois eu vou pensar nisso. Meu foco é só em ajudar o time. 

Foto: Glauber Guerra / Bahia Notícias

 
BN: Zagueiro, volante ou lateral-direito. Onde você se sente mais a vontade?
Luiz Gustavo: Não tenho preferência por nenhuma posição. Qualquer uma que Ney Franco quiser, estarei à disposição. Pode ser zagueiro, volante, lateral... Quero é jogar e ajudar o time. 

BN: Faltando ainda 10 jogos, o Vitória já fez melhor campanha do que no primeiro turno. O que aconteceu para o time melhorar o desempenho?
Luiz Gustavo: É difícil explicar, mas no começo do campeonato as coisas não estavam se encaixando. As vezes quando o momento não está propício, temos que ter a cabeça boa e tranquilidade, pois as coisas vão acontecer. Temos muito trabalho pela frente.
 
BN: Como está o nível de confiança na luta contra a degola? O Vitória vai conseguir se salvar?
Luiz Gustavo. Estamos confiantes. Sabemos do potencial que a equipe e que não merecemos estar onde estamos. Vamos lutar até o fim e falo por todos do grupo. Garanto que determinação e empenho não vão faltar.

Foto: Romildo de Jesus / Futura Press/ Estadão Conteúdo
 
BN: O Vitória estava bem na Copa Sul-Americana e tinha vantagem do empate para chegar nas quartas de final, mas perdeu e acabou eliminado. O que aconteceu?
Luiz Gustavo: Conseguimos segurar no primeiro tempo, mas levamos um gol no lance de bola parada. Estamos com o sentimento de tristeza, pois poderíamos chegar longe. E tivemos um mal anulado aos 39 minutos. Infelizmente não conseguimos a classificação por causa disso. Ainda estou chateado com isso. A gente trabalha tanto para vencer na vida e por causa dos árbitros que apitaram o nosso jogo, acabamos prejudicados. Além do sentimento de tristeza, estamos indignados. Fomos prejudicados e tivemos um prejuízo enorme. Só quero saber o que vai acontecer com o juiz depois disso.