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Kleina pede punição aos racistas, mas isenta Grêmio de culpa

Por Felipe Santana | Porto Alegre

Kleina pede punição aos racistas, mas isenta Grêmio de culpa
Foto: Bruno Queiroz / CBN
Treinador do Bahia, próximo adversário do Grêmio no Campeonato Brasileiro da Série A, domingo (31), às 18h30, Gilson Kleina repudiou a série de insultos direcionadas ao goleiro do Santos, Aranha, na partida entre as equipes pela Copa do Brasil.
 
Sempre bem humorado nas entrevistas, o comandante do tricolor baiano mudou de postura quando foi questionado sobre o ato de racismo praticado na Arena do Grêmio, na última quinta-feira (28). Mais sério, e ao mesmo tempo preocupado com a cena que viu, Kleina condenou a
atitude de parte dos gremistas presentes no estádio.

O técnico do Bahia, porém, ao falar sobre o tema, saiu em defesa da agremiação Grêmio e cobrou das autoridades uma punição severa aos torcedores identificados, e não ao clube de futebol que, segundo ele, não teve culpa nas história.

"Condeno, sim, o que aconteceu, Mas, eu não acho que deve punir o clube. O Grêmio não tem como monitorar seus torcedores o tempo todo, e nem o que eles dizem. Foi uma minoria gremistas que, se identificada, tem que ser penalizada", respondeu.

Kleina foi mais além. O técnico do Bahia fez uma breve análise do comportamento das pessoas na sociedade brasileira, principalmente quando estão no estádio de futebol, e pediu uma maior reflexão sobre o assunto.

"Os torcedores, quando entram no estádio, acham que podem tudo. É só você ficar ali onde nós (treinadores) ficamos e ouvir o quanto somos xingados, ofendidos, independente se o cara está com o filho ou a família do lado..."

O comandante do Bahia relembrou o que aconteceu na Arena do Grêmio e, antes de finalizar a entrevista, cobrou novamente punição aos responsáveis.

"Eu repito que condeno o ato, mas não o clube. A pessoa que fez merecer ser condenada para tendenr o que fez, e respeitar os seres humanos que estão lá para trabalhar, são os protagonistas."