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Curtas do poder

Curtas do Poder

Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 28/10/2014

Por Zeca de Aphonso

Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 28/10/2014
Essas eleições foram a bagaceira na Bahia e no Brasil. Alguns políticos se deram mal. Mas aqui na terrinha o bicho pegou. Teve candidato achando que tava eleito se ferrando feio. Falando em candidato, com a derrota de Paulo Souto e Aécio, a disputa para a vice do Soberano nas próximas eleições será acirrada. De uma coisa tenho certeza: o deputado Bruno Reis tá fora. O povo não gosta de político que desrespeita as leis municipais e os agentes públicos. Confira os detalhes nas Curtas do poder!
 
* Me diverti muito esse final de semana. Um alto funcionário da prefeitura, às 19h, acordou meia Praia do Forte atrás de champanhe. Arrecadou para comemorar a vitória do 45 e acabou não devolvendo quando soube da derrota.

* O pobre do advogado Francisco Catelino  e Dona Carmen foram vítimas do pseudo vitorioso. Guardarva suas champagnes para comemoração da virada e ficou com vergonha de pegar de volta quando soube do resultado do vencedor.
 
* O pior não é nada: ele foi iludido pela galera que se deslocou da Bahia no jatinho para comemorar com o playboy (Aécio). Clique aqui e veja a alegria de Aécio e Paulo Azi com um copo de cerveja na mão antes do resultado final.
 
* Aliás, esse resultado mexeu em cheio na sucessão do Soberano (ACM Neto), que acreditando eleger Paulo Souto e ajudar na vitória de Aécio, poderia escolher quem bem entendesse para sua vice. O vice, inclusive, que vai virar prefeito dois anos depois por conta da campanha para o governo.
 
* Foi um banho de água fria nos amigos mais próximos de Neto, que, por terem a confiança do Soberano, já se sentiam alcaides. Agora, sem os governos estadual e federal, Neto vai precisar compor, pois precisa aglutinar tempo de TV e base política (votos).
 
* Aliás, um foi limado sábado de madrugada: Bruno Reis. Pelo que me consta, ninguém vota em candidato que não respeita as próprias leis do município e os seus agentes públicos.
 
* O Língua Plesa Maior (Pelegrino) já está ensaiando para a sucessão municipal. Acho que sua candidatura é natimorta.
 
* Se consultado fosse pelo Galego JW e por Rui, eu já teria um nome: Otto Alencar – o cavalo do cão.
 
* Se meu amigo Paulo Souto tivesse me ligado, juro que o acompanharia na votação, no domingo. O pobre foi sozinho. Nem o gordo Luis Ganem, seu sombra, o acompanhou.
 
* Pode reparar que os preços no HiperIdeal vão subir. A monta que o supermercadista João Gualberto gastou com liderança e jatinho foi incalculável. A última viagem foi no domingo: a ida da vitória e a volta da derrota.
 
* Aliás, supermercadista, só a título de informação, em Mata de São João, seu município, Dilma teve 70% dos votos.
 
* Incrível os candidatos a deputado: antes das eleições são abraços, afagos e carinhos. Eleitos, é só um tchauzinho. Né, Pablo Barrozo???
 
* Soube que Rui Costa não anda muito feliz com Antônio Brito. O mesmo achou que Paulo Souto e Aécio comandariam o Brasil. E o pior é que Brito já se pré-candidatou a prefeito de Jequié.
 
* Vai começar uma guerra do fim do mundo pela presidência do TRE entre Silvia Zarif e Mário Alberto Hirs. Comenta-se que racha o judiciário no meio.
 
* Se eu fosse Lúcio Vieira Lima – o gordo, eu empossava no gabinete Geddel Vieira Lima como o vice-presidente de mídias sociais. Se dependesse desse setor, ele era senador, Paulo Souto era governador e Aécio era presidente.
 
* Será que Dalva Sele tá com receio de votar à Bahia?

* Prestenção: o dono da Abril vai culpar os editores e redatores da revista pelo uso eleitoreiro da mesma na Bahia e no Brasil.
 
O CABEÇA BRANCA E EU
 
“DUDU BRLHANTINA”
 
Já era chamado “Cabeça Branca”, uma criação do jornalista Orlando Garcia que usava o apelido para se comunicar por telefone sem dizer o nome do então governador em segundo mandato - isto quando ainda não fora inventado o grampo, até porque o serviço telefônico da Bahia era péssimo. ACM recebeu o apelido sem dar importância, sem saber que se espalhara entre os seus correligionários. Luís Eduardo Magalhães se elegeu deputado estadual ainda muito novo e era uma paixão que o “Cabeça” não escondia. Acontece que chegara às salas de exibição dos cinemas de Salvador o filme “Nos Tempos da Brilhantina”, estrelado por John Travolta. Um musical que fizera imenso sucesso, pelo menos por estas bandas. Assim como tinha criado uma forma de se referir ao governador sem utilizar seu nome, Garcia passou a chamar Luís Eduardo de “Dudu Brilhantina” e tal como aconteceu com o “Cabeça Branca”, o apelido também pegou no círculo carlista. Numa época em que era muito amigo de ACM, o então governador o chamou e perguntou: “Tive conhecimento de que apelidaram Luís Eduardo de Dudu Brilhantina. Você sabe alguma coisa sobre isso?” Orlando respondeu: “Não, de maneira nenhuma. E não creio porque Luís Eduardo é muito querido por todos”. O “Cabeça” abriu uma risada mostrando a falha que tinha na dentadura superior e rebateu: “É, Luís é mesmo muito querido”. E ficou por aí mesmo. Até ser deputado federal, o apelido posto por Orlando Garcia pegou. Na Bahia era “Dudu Brilhantina”, porque andava com os cabelos lustrosos e sempre engomados. E ponto final.

*Se você tem alguma sugestão, pode mandar para [email protected] ou, se preferir, vá ao Facebook de Zeca de Aphonso e conte.

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