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Curtas do poder

Curtas do Poder

Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 23/09/2014

Por Zeca de Aphonso

Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 23/09/2014

* Tudo bem que essa Dalva Sele Paiva não é de muita confiança, mas o que me estranha é a relação dela com Maria Del Carmen. Para quem não sabe, Del Carmen foi chefe de Dalva na prefeitura no governo Lídice e fez os seus contratos durante a sua gestão na Conder.
 
* Não há nada de errado que o ex-prefeito Caetano não esteja envolvido. E não podia ficar fora desse Instituto Brasil. Aliás, quando estourar os contratos da Revita em Camaçari, aí sim vai feder. O povo tem memória curta. Caetano age assim desde o seu primeiro mandato, ainda quando era do PCdoB.
 
* Época de campanha é pura pressão. Imagine você o que os baixinhos ACM Neto, Lúcio e Geddel não pressionaram Paulo Fontana (secretário de Infraestrutura e Defesa Civil) para que o mesmo sofresse o princípio de infarto. Se não ‘guenta’, Fontana, por que desceu para o play?
 
* Aliás, Chuck (Geddel) envelheceu 10 anos nessa campanha. Até a voz pifou.
 
* Essa semana, Cumprido me ligou e perguntou se tinha assistido aquele bate-papo informal e descontraído entre Geddel, o Soberano e Paulo Souto no programa eleitoral. Confirmei que tinha visto e como o Cumprido é um entendedor de roscrofe viu que os três estavam sem relógio. Perguntei porquê e o mesmo me respondeu que, com certeza, era para esconder o Hublot (para quem não sabe, um dos relógios mais caros do mundo) de Neto e os Rolex de Paulo e Geddel.
 
 * Vereador amigo meu, que também é conhecedor de relógio, me disse que em reunião com o Soberano a primeira coisa que o baixinho olha é para o braço para ver o relógio do visitante e, em seguida, o sapato. Mania de rico.
 
* Paulo Souto já não é muito simpático, como todo mundo sabe. E tem um jornalista da sua campanha que é pior ainda. Grosso. Nenhuma redação suporta mais, contrata melhor viu, Pascoal?
 
* Aliás, tenho reparado que durante essa campanha Leão sumiu e Neto apareceu. Tudo muda.
 
* Quer saber o resultado da pesquisa Bapesp para o Senado? Liga para o Dotô Otto, pois o mesmo vetou a divulgação.
 
* Ficou feio para o secretário de governo e o Procurador do Município de Lauro de Freitas no CQC. Mentiram muito. Com certeza, deve ser concepção de governo já que o alcaide é escorregadio tal qual eles.
 
* Aliás, quem se saiu bem e capitalizou legal foi Silvinho, o Terrível, que de pronto assumiu o compromisso. Tomara que o cumpra.
 
* E a tal da Funcab, que a prefeitura de Salvador contratou para fazer o concurso da Secretaria da Fazenda, nem teve o trabalho de retificar o edital depois que o Bahia Notícias divulgou que leis revogadas estavam sendo cobradas. O Romano deve ter deixado passar batido o detalhe.
 
* Vejam você o que é um instituto de pesquisa sério. O Bahia Notícias tentou contratar mais uma vez o Ipespe, instituto do cientista político Antonio Lavareda, e o mesmo recusou por: uma pesquisa muito próxima das eleições tem que ser feita em campo em dois a três dias, pois o cenário muda rápido; a Bahia é um estado muito grande e para ter uma medição mais precisa o mínimo de entrevistados seria 1.500; e os entrevistadores não poderiam ser terceirizados, pois em uma situação de estresse – como vem acontecendo na campanha – eles têm que ser de extrema confiança e dos quadros da empresa. Por isso, recusou o contrato.
 
* Por falar em contrato, qualquer semelhança com o instituto de Marcelo Nilo no fato a baixo citado é mera coincidência.

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EU E O CABEÇA BRANCA

Lá pelos anos 80, na primeira eleição direta para governador após a ditadura militar, quando a regra era a nomeação dos escolhidos pelo alto escalão militar, convenceram o Cabeça Branca a contratar uma pesquisa. Resmungou. Nunca fizera uma pesquisa antes do ciclo ditatorial e não seria no primeiro momento da democracia que iria contratar um Ibope ou qualquer coisa assim. Recusou. Tanto atazanaram a cabeça do velho (que não era ainda tão velho) que ele, que costumava ditar ordens, porque na Bahia a ditadura perdurava, resolveu, a muito custo, aquiescer. Disse, então, que aceitava porque se todos os estados estavam fazendo pesquisas, ele não deixaria a Bahia de fora. Perguntou como era que se fazia a tal consulta de opinião. Quem meteu na sua cabeça a idéia explicou. Ele respondeu: “Mas não é assim, não. Quem decide sou eu”. Escolheram lá um “Basbete” qualquer e levaram a ele explicando que se tratava de “um instituto de credibilidade”. Contestou: “Credibilidade a meu modo. Fechado?” Acertaram os ponteiros e o tal do “instituto” caiu em campo. Quando a pesquisa chegou, estrilou: “Não foi isso que foi acertado. Façam novamente. Eu quero ao meu modo”. O “Basbete” da época entrou novamente em campo e achou um percentual parecido. Retornou, mas, desta vez, o Cabeça Branca se irritou de tal modo que resolveu fazer a sua própria pesquisa. Chamou um grupinho da sua confiança e determinou: “Diminui isso aqui; aumenta este percentual; corrige isso” e por aí foi. Depois, determinou: "Diga lá ao cara da pesquisa que só pago se for assim". O cara aceitou, recebeu a grana. ACM ficou feliz e acabou ganhando a eleição. Como queria.

*Se você tem alguma sugestão, pode mandar para [email protected] ou, se preferir, vá ao Facebook de Zeca de Aphonso e conte.

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