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Curtas do poder

Curtas do Poder

Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 16/09/2014

Por Zeca de Aphonso

Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 16/09/2014

* O propagandista de Doutô Otto precisa pesquisar mais. Não sabe que os padrinhos da campanha ( Lula e Dilma)  já se declararam contra o fator previdenciário, ou seja, o jogo não está sendo jogado. É promessa a qualquer custo...
 
* Aliás, Doutô, comprar ferry usado e ter que fazer revisão antes de iniciar a operação é demais. Já lhe perdoamos pelo equipamento ser maior que o atracadouro, mas isso é demais...
 
* Outro fator também pode ter sido os marinheiros escalifaram na vinda. Saíram de lá em março e chegaram apenas em agosto. Deve ter sido muita farra que fizeram em alto mar.
 
* A Stock Car de Domingos Leonelli que mudou de data – em cima da hora – e não houve uma reclamação de turista que tinha comprado passagem. Ou seja, cai por terra o argumento do Gago de que gastar R$ 4 milhões no evento vale a pena porque movimenta a cidade.
 
* Sem isenção no hay doação. Esse meu cumpadre Cumprido é uma miséria. Descobriu que Joesley, proprietário da JBS/ Friboi, não recebeu regalias para implantação de um frigorífico na Bahia. Diante disso, direcionou toda a sua verba para Lídice da Mata.
 
* Que essa tal Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt não acerta uma em concurso tudo bem. Mais daí a ficar o povo a dizer que pelo fato da empresa ser de Niterói, mesma cidade do secretário da Fazenda, e a sua presidente ter o mesmo sobrenome do Romano, não acredito que possa ter alguma relação entre os dois.
 
* Por falar em Romano, vou pedir pela última vez, que ele diga o nome da empresa que no início do seu mandato ele disse que tinha recebido R$ 90 milhões em duplicidade. Esse mesmo povo que faz ilação sobre o parentesco com a presidente da Funcab anda a falar coisas que eu não quero acreditar a respeito do fato.
 
* O povo do DEM está adorando o jurídico do PT. Se preocupa tanto com o Facebook e esquecem as demandas do dia-a-dia. E aí o fumo entra.
 
* Não vai terminar bem essa briga do Soberano com o Galego em relação ao metrô. Como diz o povo, em briga de grande, sobra o orêa seca. É uma infelicidade essa mobilidade urbana de Salvador. Quando se consegue alguma coisa técnica, atravanca na política.
 
* Soube que esta semana o clima que já não era bom entre Caetano e Ademar em Camaçari. Técnico e zeloso pela coisa pública, Ademar não quer acumular processos e débitos depois da sua saída. Até porque, pelo que eu sei, não tem como pagar.
 
* Não vou nem falar de Gabrielli. Detesto essa história de chutar cachorro morto.


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EU E O CABEÇA BRANCA

Com Kertèsz, nos Estados Unidos
 
ACM era avesso a viagens ao exterior quando estava no seu primeiro governo. Só tomou gosto quando entrou na meia idade. Aí passou a viajar desenfreadamente, sempre acompanhado, para tirar o que perdera quando mais jovem. Contaram-me que a primeira viagem que fez, ao governar a Bahia pela primeira vez, levou a tiracolo o seu então secretário do Planejamento, Mário Kertèsz, que já nasceu falando inglês. E polonês. Foram aos Estados Unidos. Cosme e Damião. Junto ao consulado americano que então existia na Bahia, agendaram as visitas a governadores de estados que iriam visitar. Isso se o Cabeça Branca não desse chilique, esperneando para retornar à Bahia. Atazanou tanto Kertèsz que ele, sem outro recurso, desmanchou os compromissos estabelecidos nos Estados Unidos e os dois retornaram. Deu-se o seguinte: ao cumprir a agenda de visita a governadores, como ACM só sabia falar português e dialetos quando ficava bravo, o que não era incomum, o tradutor era Kertèsz. Ficava encarregado de fazer as perguntas que o Cabeça mandava. As respostas eram direcionadas a ele, Kertèsz e não a ACM. No hotel, Mário recebia a carga: “Que diabo é este? Eu sou o governador da Bahia e as respostas são dirigidas a você?” Com a maior paciência, o secretário explicava: “É porque quem faz as perguntas sou eu e as respostas são dirigidas a mim para que eu traduza do inglês para o português”. O governador chiava: “Mas não está certo. Sou eu quem governa a Bahia e não você”. O final da viagem não podia ser outro. ACM arrumou sua mala, disse a Kertèsz que arrumasse a dele, e os dois voltaram de uma viagem que praticamente não aconteceu. Com o passar dos anos o Cabeça aprendeu a viajar. Não estava nem aí para quem fazia a tradução. Pelo contrário. Ele é quem pedia: “pergunta aí ...” Depois reclamava: “O que foi que ele disse?”

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