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Curtas do poder

Curtas do Poder

Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 26/08/2014

Por Zeca de Aphonso

Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 26/08/2014
* Esta semana, junto com o prefeito ACM Neto, a Ademi comemorou 39 anos de existência. Não há o que comemorar, caras-pálidas. Não sei se por culpa da Ademi, da prefeitura ou da economia, mas o fato é que o setor está paralisado. Esta semana foi notícia nacional que há 7.500 imóveis encalhados, empresas quebradas, desemprego no setor em alta, e eles riem, tomam champanhe e comemoram. Mas também não pagam. 
 
* A política de cara nova: depois de Pinheiro, a senadora Lídica da Mata (PSB) resolveu dar uma recauchutada para enfrentar uma campanha. Tirou a baratinha pregada na testa (clique aqui e veja).
 
* E agora foi a vez do metrossexual e presidente da Câmara Municipal de Salvador, o vereador Paulinho Câmara, tirar o carrapato pregado na boca (clique aqui e veja).
 
* Um que tá precisando é o filho do ex-prefeito JH. Poderia fazer antes de começar a campanha. Clique aqui e veja se não tenho razão.
 
* Por falar em João Henrique, realmente não existe mulher feia. O que existe é mulher pobre. Olhe em quem se transformou a ex-mulher do ex-prefeito (clique aqui e veja). Tenho certeza que ele já repensa a troca.
 
* Me falaram e eu não acreditei. Tem candidato a governador devendo meses de condomínio. De repente, pode ser uma estratégia de marketing para dizer que é uma pessoa comum, como todos nós. Mas não creio muito nisso.
 
* Eu acho que isso é compra de apoio eleitoral: numa prestação de contas de Paulo Souto, ele disse que recebeu R$ 1 milhão de seu partido, o DEM, e diz que doou R$ 300 mil ao PV. Pode ser uma compra oficial e eu não tô sabendo. 
 
* Meu programa predileto é o eleitoral. Ver Paulo Souto elogiar Geddel, chamar ele de coerente e coisa e tal, depois de uma verdadeira guerra fria nos bastidores há dois meses é demais pra minha cabeça. 
 
* Ver Sildevan (PRB) criticar os oito anos do governo Wagner depois ter ficado colado sete anos e meio e de ter indicado o pior secretário que já passou pela pasta da Justiça na Bahia, Almiro Sena, é lasca.
 
* Ver locutor dizer que Fábio Souto é um deputado atuante, combatente e defensor do municipalismo é brincar com nossa inteligência. 
 
* Ver o Língua Plesa (Rui Costa) sem óculos e falando me lembra Lula Molusco.
 
* E ver o Dotô Otto mostrar o seu ferry vintage e retrô como um grande feito na vida é muito forte. Além de enferrujado, pelas imagens que vi, parece que levou uma demão. 
 
* O pior é Hamilton, candidato a senatoria, cuja principal bandeira é acabar com o Senado. Por que não se candidatou a deputado, cabeção?
 
* Esse menino Silvio, da Sucom, é terrível. Não come reggae e derruba mesmo. Me lembra o velho ACM na época do bico de ferro, quando ele mesmo dirigia o trator durante as demolições. O homem da Sucom já é chamado pelos colegas de Silvinho – O Terrível.
 
* Aproveita aí, Silvio, que você pegou ar e derruba o Boteco do Caranguejo. Além de ser uma barraca disfarçada, a cada dia cresce mais. Vai acabar emendando com o Casquinha.
 
 
EU E O CABEÇA BRANCA
 
O Caso do Jornal da Bahia
 
Antonio Carlos Magalhães era prefeito de Salvador e o Jornal da Bahia um veículo ascendente, com uma redação jovem e competente, que crescia e influenciava os setores mais informados, principalmente universitários. Lá no segundo quinquênio dos anos 60. O redator-chefe do JBa., João Carlos Teixeira Gomes, Joca, era, na época, um jovem com menos de 30 anos de idade, egresso da Geração Mapa do Colégio Estadual da Bahia, Central, liderada por Glauber Rocha, do qual era amicíssimo. Ao ser nomeado prefeito, ACM convidou Joca para ser diretor da então Entursa. Só não imaginava que não iria dobrar o redator-chefe, como costumava fazer com os seus liderados. Joca era jornalista, e não um seguidor de ACM, que na época não tinha ainda o apelido de Cabeça Branca. Numa das edições do JBa. surgiu uma crítica contra a gestão de ACM e ele não gostou. Mandou um recado para o jornalista, lembrando que ele era diretor da Entursa. Bastou. Joca, de imediato, pediu demissão do cargo, em carta. A Rua Chile inteira tomou conhecimento e, ao anoitecer, quando o redator-chefe chegava à redação do jornal, o prefeito surgiu por lá. A redação ficava na Barroquinha. Entrou chamando a atenção dos jornalistas que, naturalmente, já sabiam do acontecido. Dirigiu-se ao gabinete de Joca e, prontamente, pediu que ele reconsiderasse o pedido de demissão. João Carlos Teixeira Gomes não cedeu. ACM meteu a mão no bolso do paletó, retirou a carta de demissão e a rasgou, diante da redação. Joca nunca mais entrou na Entursa. Manteve a sua dignidade de jornalista e, a partir daí, começou a guerra entre Antônio Carlos Magalhães e o Jornal da Bahia. Mas isso é para outra história.
 
*Se você tem alguma sugestão, pode mandar para [email protected] ou, se preferir, vá ao Facebook de Zeca de Aphonso e conte.

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