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Balanço da FGM: Guerreiro destaca reabertura de espaços e descentralização da cultura

Por Jamile Amine

Balanço da FGM: Guerreiro destaca reabertura de espaços e descentralização da cultura
Foto: Paulo Victor / Bahia Notícias
À frente da Fundação Gregório de Mattos desde 2012, Fernando Guerreiro comentou seus quatro anos de gestão, com destaque no trabalho para a consolidação de uma política de cultural na capital baiana. “A gente tinha uma cidade sem política cultural, praticamente. Por mais contraditório que pudesse ser, quando eu entrei na prefeitura eu encontrei uma classe artística desmobilizada”, afirmou Guerreiro, em entrevista ao Bahia Notícias. Ele, que há 40 anos é diretor teatral, destacou ainda as dificuldades para assumir o papel de gestor e revelou que no próximo ano permanecerá à frente da FGM e, ao mesmo tempo, desenvolverá projetos artísticos pessoais. “A gente começou um processo de retomada, inclusive foi um grande exercício pra mim, primeiro porque nunca tive cargo público, então eu era um neófito, com todo mundo me dizendo as piores coisas”, disse Guerreiro, destacando como pontos fortes de sua gestão a reinauguração de espaços culturais. “A gente tinha uma Barroquinha [Espaço Cultural da Barroquinha] subutilizada, um Benin [Casa do Benin] subutilizado e um [Teatro] Gregório de Mattos fechado há oito anos”, lembrou o presidente da FGM. Fernando Guerreiro destacou ainda a criação do Conselho Municipal de Política Cultural e dos Editais Arte em Toda Parte e Arte Todo Dia, que permitiram uma maior descentralização da política de incentivo em Salvador. “Com os editais nós chegamos a 90 bairros, com projetos acontecendo na cidade inteira”, informou. Para a próxima gestão ele promete soluções criativas e integradas com as demais áreas administrativas. “Eu brinco que essa primeira fase a eu reconstruí e numa segunda gestão eu quero assinar”, disse ele.