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'Parece que as pessoas não sabem que estão no exílio', ressalta poeta baiana na Flica

Por Ailma Teixeira, de Cachoeira

'Parece que as pessoas não sabem que estão no exílio', ressalta poeta baiana na Flica
Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
Com a presença das poetas baiana Ângela Vilma e mineira Ana Martins Marques, a Flica 2016 abriu espaço para a poesia na mesa "Exílios interiores", apresentada na tarde deste sábado (15), na Igreja da Ordem Terceira do Carmo, em Cachoeira. Além do processo de escrita e desafios na fase de publicação, relatados pelas autoras, a mesa não deixou de abordar o panorama político do país. "Eu não consigo dissociar a literatura da política, então eu vou escrever minha complexidade e eu mostro minha cara, sou eu quem está falando", explica Ângela, que é também professora na Universidade Federal do Recôncavo Baiano. A poeta também demonstrou sua indignação diante da aprovação da PEC 241 na Câmara dos Deputados - a Proposta de Emenda à Constituição cria um teto para gastos públicos a partir do congelamento das despesas do Governo Federal nos setores públicos. "Parece que as pessoas não sabem que estão no exílio", afirma, acrescentando ainda que seja esse é o momento de "parar tudo". A mesa foi interrompida por um grupo de alunos de História da UFRB, que protestaram contra a PEC e o presidente Michel Temer (veja aqui).