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Marca Bahia Notícias

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Ex-diretor do MAM denuncia ‘sabotador que dirige o Ipac’ e critica omissão de Portugal

Por Jamile Amine

Ex-diretor do MAM denuncia ‘sabotador que dirige o Ipac’ e critica omissão de Portugal
Foto: Reprodução / Facebook
Zivé Giudice, que entregou o cargo de diretor do Museu de Arte da Bahia (MAM-BA) e teve sua exoneração publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (24) (clique aqui), usou as redes sociais para falar sobre o tempo em que esteve à frente do espaço. No Facebook, Zivé agradeceu o apoio dos artistas durante sua gestão e destacou o papel deles para “ressignificar o MAM” e ajudar a bancar as atividades que ali aconteciam. “Todas essas manifestações e indignações não servirão pra nada, sabem por que? Porque está lá, consolidado, o lugar dos medíocres, pusilânimes. Essa gente apaniguada por tantos outros iguais e com interesses que não dizem respeito ao lugar da cultura, menos ainda ao lugar da ARTE”, escreveu ele, destacando que nos nove meses em que dirigiu o MAM conviveu com “um sabotador que dirige o Ipac”. “Nunca tive um centavo liberado para as ações culturais, nenhum centavo. Todas as atividades bancadas pelos artistas, amigos e por mim”, declarou. Giudice criticou ainda o posicionamento de Jorge Portugal, diante do problema. “Convivi com um secretário omisso, que, não obstante saber da ação deliberada do IPAC em inviabilizar o MAM, nada fez. Nos meus despachos com o Sr. Secretário, a mesma cantilena de sempre. Sempre falei com veemência, era contundente nas críticas, aliás, como devem ser aqueles que ocupam cargos públicos; cortês, civilizado, republicano, mas, decisivo. O secretário não o era, nunca o foi. Não deve ter força política além de não ter musculatura, estofo, para o cargo”, acusou o ex-diretor, que refutou ainda uma fala de Portugal, que teria classificado o episódio como “exagero” e dito que a situação se resolveria com diálogo.  “Que dialógo? Qual diálogo? Ora, lhe demandava o tempo todo lhe informando dos gestos grosseiros e inapropriados da direção do IPAC. Nesse episódio, pedi-lhe que me ligasse pelo amor de Deus, precisava falar-lhe seriamente. Me ligou. Lhe disse da minha indignação com um documento que o IPAC havia divulgado e que aquilo era uma tentativa de achincalhamento com as regras e disciplina do MAM, bem como com a minha autoridade de diretor zeloso.Não fez nada. Nada. Deu legitimidade ao documento do IPAC”, rebateu Zivé Giudice.