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Marca Bahia Notícias

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Após demissões no MinC, Juca Ferreira chama Calero de ‘agente do golpe’ e ‘pau mandado’

Após demissões no MinC, Juca Ferreira chama Calero de ‘agente do golpe’ e ‘pau mandado’
Fotos: Agência Brasil
Após o anúncio da demissão de 81 funcionários com cargos comissionados no Ministério da Cultura, na última terça-feira (26), o ex-ministro Juca Ferreira e o atual, Marcelo Calero, trocaram farpas na internet. O baiano acusa o gestor escolhido por Michel Temer de mentir sobre o aparelhamento da pasta, para justificar tais medidas. “A mentira tem pernas curtas. Calero está querendo bancar o sabido, justificando suas arbitrariedades e incompetências com essa história de aparelhamento. Mentira”, escreveu o ex-ministro de Dilma Rousseff, acrescentando que “O MinC não foi aparelhado. Estávamos montando uma estrutura republicana para tratar a cultura com a importância que ela tem. Entre os dirigentes do MinC, tínhamos simpatizantes do PSDB e de outros partidos de oposição, sendo que a maioria era sem partido e pouco afeita às lides político-partidárias”. Juca disse ainda que dentre os profissionais demitidos estavam também pessoas que ali estavam na gestão de Fernando Henrique Cardozo. “Pessoas que eram o elo entre diferentes gestões, funcionavam como memória viva e depositárias da expertise desenvolvida pelo MinC. A ‘esperteza’ de justificar as demissões alegando desaparelhamento tem duas facetas enganosas: enganar a opinião pública e criar um clima de simpatia superficial com os funcionários estáveis”, afirma o petista, disparando contra o ministro de Temer: “Calero é um agente menor do golpe. O que popularmente chamamos de pau mandado. Fará o que determinarem. Tem se mostrado deslumbrado e arrivista. Está gostando da notoriedade repentina... Mas não se engana muita gente o tempo inteiro. O tempo dirá”. Em resposta, o atual titular do Ministério da Cultura afirmou que respeita a trajetória pessoal de Juca, mas disse que ele o ofendeu e atacou “de maneira vil”. “Lastimo muito que assim tenha procedido. Considerar que adversários políticos são inimigos e buscar destruir reputações são duas das razões pelas quais atravessamos a maior crise de toda nossa história, produto da gestão da qual ele fez parte. De toda sorte, seguimos aqui firmes, no combate ao aparelhamento do MinC e no conserto do caos administrativo que nos foi legado”, escreveu.