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'A ação não está terminada', diz presidente da Sated sobre revogação de liminar de edital

Por Ailma Teixeira

'A ação não está terminada', diz presidente da Sated sobre revogação de liminar de edital
Fernando Marinho | Foto: Reprodução / Teatro e Teatralidade
Com a decisão do Tribunal de Justiça de revogar a liminar que exigia a revisão do resultado do edital "Agitação Cultural", o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Diversões do Estado da Bahia (Sated-BA) já prepara um recurso. A liminar foi concedida em dezembro de 2015, e, de acordo com o Sated nunca foi atendida pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult). "Foi julgado a favor do estado, mas o detalhe é o seguinte: isso não saiu nem publicado ainda. Além disso, a ação não está terminada, cabe recurso, vários recursos, inclusive, está longe de acabar", ressalta Fernando Marinho, presidente do sindicato, em entrevista ao Bahia Notícias. Como a decisão do TJ ainda não foi publicada oficialmente, o advogado da Sated, Tiago Agres, ressalta que a liminar ainda vigora. "A princípio, a liminar ter sido revogada ou não faz pouca diferença pra gente porque a liminar não foi cumprida desde dezembro. A Secult anunciou equivocadamente que o processo foi extinto, mas ainda cabe recurso", pontua Agres.

Em nota divulgada nessa quinta-feira (21), a secretaria noticiou a cassação da liminar, indicando o fim do processo contra o edital. O superintende de Promoção Cultural da Secult, Alexandre Simões, também lamentou que a judicialização tenha prejudicado a finalização de projetos (leia mais aqui). Por outro lado, o Sindicato defende que o mérito da questão não foi discutido. "O mandado de segurança é uma coisa muito complicada porque o que era pra ser julgado, pra ser discutido, não foi. Simplesmente, a procuradoria do Estado começou a discutir o sindicato como autor quando ele achava que deveriam estar, na realidade, todos os que foram classificados", explica o presidente. Marinho ressalta ainda que "não faz sentido" o sindicato querer interferir na situação dos proponentes que foram aprovados. "O que a gente estava querendo garantir e legitimar eram esses artistas e técnicos que foram prejudicados. Não tem nada a ver com a parte legitimada e que deu tudo certo", garante. O "Agitação Cultural" foi lançado em setembro de 2015 com o propósito de beneficiar projetos de dinamização de espaços públicos.