Vercillo critica Sertanejo, Arrocha e Axé ‘mal feito’: ‘Tem poluído as praias pelo Nordeste’
Cantor fez desabafo no Facebook, após ler entrevista do Globo. Foto: Divulgação
O cantor e compositor Jorge Vercillo usou o Facebook na manhã desta terça-feira (7) para fazer um desabafo. Após ler a matéria do jornalista Silvio Essinger que foi ao ar no jornal O Globo no último domingo (5), o músico tentou explicar algumas declarações que deu à publicação e não perdeu a chance de abrir espaço para mais polêmica criticando as "músicas" sertanejas, do Arrocha e do Axé "malfeito" que "têm poluído as praias pelo Nordeste, Norte e todo país". "Não critico os estilos, seja sertenejo, axé ou funk, critico e muito SIM a péssima qualidade da maioria das músicas que tem sido compostas nesses estilos, e que por escolha dos programadores, artistas e público, essas tem se destacado mais no país. Na minha humilde, frágil e falha opinião, essas 'músicas' tem poluído as praias pelo nordeste, norte e todo país com potentes sons automotivos, som de quiosques nas praias, rios e ruas pelas cidades do interior para potencializar as vendas dos comércios locais", comentou o cantor, que ainda ironizou dizendo que essa é a opinião "mesquinha e individualista de um burguês".
Na postagem, Vercillo chegou à conclusão de que precisa aprender a se expressar melhor, mas também criticou a postura de Essinger por descontextualizar o que disse em relação às rádios e à música contemporânea que insiste em ser burra na busca por uma linguagem moderna. "Eu falei que sofro de estereotipação nas rádios sim, mas também as rádios sempre foram e são ainda as grandes aliadas em divulgar minha música! Como não deixar que alguma frase venha refletir tanta limitaçào e inverdade quando se generaliza uma afirmação? Quando se pinça uma única frase descontextualizada dentro de uma ampla reflexão?", disparou. "'Tudo que é moderno, teima em ser burro'" devo ter dito isso mesmo, pois o Silvio Essinger não sairia do centro do RJ, não pegaria um trânsito cruel que todos os cariocas tem pego, chegar lá em casa na Barra e inventar algo que eu não disse só pra me sacanear, rs ... No entanto o contexto onde falei foi muito mais amplo, eu falava da tentativa (a todo custo) de uma estética moderna sim, mas sem generalizar", pontuou.
Na postagem, Vercillo chegou à conclusão de que precisa aprender a se expressar melhor, mas também criticou a postura de Essinger por descontextualizar o que disse em relação às rádios e à música contemporânea que insiste em ser burra na busca por uma linguagem moderna. "Eu falei que sofro de estereotipação nas rádios sim, mas também as rádios sempre foram e são ainda as grandes aliadas em divulgar minha música! Como não deixar que alguma frase venha refletir tanta limitaçào e inverdade quando se generaliza uma afirmação? Quando se pinça uma única frase descontextualizada dentro de uma ampla reflexão?", disparou. "'Tudo que é moderno, teima em ser burro'" devo ter dito isso mesmo, pois o Silvio Essinger não sairia do centro do RJ, não pegaria um trânsito cruel que todos os cariocas tem pego, chegar lá em casa na Barra e inventar algo que eu não disse só pra me sacanear, rs ... No entanto o contexto onde falei foi muito mais amplo, eu falava da tentativa (a todo custo) de uma estética moderna sim, mas sem generalizar", pontuou.
Ao Globo, Vercillo disse: "O padrão está muito baixo. Eu gosto da ideia de você, como artista contemporâneo, estar sempre se renovando, buscando uma linguagem moderna. Só que infelizmente hoje o que é moderno insiste em ser burro. A sonoridade é maravilhosa, o ritmo é bacana, só que a música é muito ruim. Outra coisa que está acontecendo é o brega ser vendido como MPB. [...] Conheci muitos artistas populares que são pessoas maravilhosas, viraram meus amigos, até mais do que artistas que eu admiro musicalmente. Mas isso não tem nada ver com o meu gosto artístico".
Leia abaixo o desabafo de Jorge Vercillo na íntegra: