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Marca Bahia Notícias

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JAM no MAM suspende sessões por falta de patrocínio da Bahiatursa

Por Bruno Luiz

JAM no MAM suspende sessões por falta de patrocínio da Bahiatursa
Cacilda Póvoas e Ivan Huol | Foto: Divulgação
A sessão deste sábado (27) do projeto JAM no MAM, projeto que leva música ao Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) no estilo de jam sessions, foi cancelada. De acordo com a Huol Criações, responsável pela produção do projeto, a interrupção das ações acontece depois da falta de confirmação de patrocínio por parte da Bahiatursa, principal mantenedora do JAM no MAM, para o mês de julho. Em entrevista ao Bahia Notícias, Ivan Huol, diretor artístico do projeto e músico da banda de base da Jam, afirmou que a empresa de turismo ligada ao governo do estado não confirmou o repasse de recursos para as atividades do projeto até agosto, quando um novo patrocinador deverá contribuir com a manutenção de suas ações. Segundo a Huol Criações, no último dia 8 de maio, em publicação no Diário Oficial do Estado (DOE), a Bahiatursa havia assegurado que patrocinaria 12 edições do projeto. Embora tenha acordado isto, a empresa não repassou os recursos para realização de duas sessões neste fim de junho.“A gente hoje, infelizmente, não vai poder fazer o Jam por falta de recursos. Na semana passada, não tínhamos tido a confirmação, mas mantivemos a sessão, pois a Bahiatursa havia nos apalavrado que seria colocado no Diário Oficial desta semana o restante do patrocínio, mas isso não aconteceu”, lamentou Huol. Cacilda Póvoas, coordenadora geral do projeto, afirma que, para a continuação de suas atividades, a presença de um patrocínio é essencial. “Não temos como arcar com essas despesas. O projeto tem um ingresso subsidiado pelo patrocínio. Sem o patrocínio teria que cobrar R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira). Para termos ingressos populares, R$ 7 (inteira), R$ 3,50 (meia), só faço com o patrocínio. Não dá para mudar o valor do ingresso de repente. A política do projeto é ter preços populares”, explicou. Cacilda também afirma que procurou contato com a Bahiatursa para obter resposta sobre a manutenção do patrocínio para o mês de julho, mas, até o momento, não teve retorno por parte do órgão. “Eu não sei o que está acontecendo. Ainda não tivemos resposta”, afirmou. Enquanto espera a chegada de agosto, quando um novo patrocinador deve fazer com as atividades do JAM no MAM sejam retomadas, Cacilda e Huol buscam reaver a ajuda financeira da Bahiatursa, ou de outro mantenedor, para que as ações de julho do projeto não fiquem paradas. “Eu espero que esta situação se resolva antes disso”, torce Cacilda.