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Marca Bahia Notícias

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Vencedor do prêmio 'sucesso do carnaval', Tatau diz que axé 'não é estilo questionável'

Por Aymée Francine e Jamile Amine

Vencedor do prêmio 'sucesso do carnaval', Tatau diz que axé 'não é estilo questionável'
Tatau foi premiado no Troféu Dodô&Osmar /Foto: Beto Jr./Ag. Haack/Bahia Notí
Tatau subiu ao palco da Sala Principal do Teatro Castro Alves na noite desta terça-feira (31), substituindo Márcio Victor, que não pôde comparecer à cerimônia do Troféu Dodô&Osmar. O ex-vocalista do Araketu, que é compositor de “Tem Xenhenhem”, recebeu o troféu na categoria “Sucesso do Carnaval” no lugar do amigo do Psirico, e chegou a cantar alguns versos do hit. “A sensação é que não fiquei fora do carnaval. É uma coisa impressionante”, disse Tatau, que em 2015 não tocou no carnaval de Salvador ao receber o prêmio. “Eu, que fiz esse ano o carnaval totalmente fora, em outras cidades. Isso me deu espaço para mostrar a música da Bahia e mostrar que é uma música preferida ainda lá fora. Foi muito importante a gente ter levado nosso carnaval pra lá e saber que meu nome estava reverberando aqui na minha terra.Terminou o carnaval e as pessoas continuaram falando. É como se eu tivesse participado do carnaval, e participei de forma efetiva, porque a musica ‘Tem Xenhenhem’ foi muito bem executada e trabalhada por Psirico, por Márcio, eu só tenho que agradecer a todo mundo”, completou. 
 

Tatau e Márcia Castro fizeram dueto durante a cerimônia / Foto: Beto Jr. / Ag Haack / Bahia Notícias
 
Tatau, que durante a cerimônia fez um dueto com Márcia Castro, cantando "Beija-flor" e "Toneladas de desejo", em homenagem aos 30 anos da Axé Music, falou ainda sobre a importância e a longevidade do ritmo. “Eu digo que o Axé é uma instituição. São 30 anos, uma construção de muito suor, muita cumplicidade e muita amizade. As pessoas falam muito, mas é um ritmo amigo. A gente se encontra e é sempre falando bem, lembrando das coisas boas. O Axé, na verdade, não é um estilo questionável, acho que é um estilo que não precisa ninguém falar mais nada no sentido de questionamento, porque 30 anos é uma grande resposta para tudo isso”, afirmou o músico.