O Capital Inicial, que h&aacute; 20 anos lan&ccedil;ava o &ldquo;Ac&uacute;stico MTV&rdquo;, projeto que estourou nacionalmente e foi um divisor de &aacute;guas da banda, vai diminuir o passo.&nbsp;

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&ldquo;Em 2000, 2001, a gente chegou a 240 shows no ano&rdquo;, lembra o vocalista Dinho Ouro Preto, em entrevista &agrave; coluna da M&ocirc;nica Bergamo, na Folha de S. Paulo. Segundo o cantor, depois das &uacute;ltimas duas d&eacute;cadas, nas quais o grupo lan&ccedil;ava um disco a cada dois anos, o ritmo vai diminuir. &ldquo;Est&aacute; todo mundo exaurido. A partir de agora devemos fazer projetos pontuais&rdquo;, anuncia.

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&ldquo;O que vai acontecer &eacute; que o Capital vai tocar muito menos. Esse projeto de 20 anos agora, por exemplo: vamos fazer alguns shows. A&iacute; eu sigo com a minha vida, com os meus discos, e, sei l&aacute;, o Capital vai fazer 40 anos, a&iacute; fazemos uma turn&ecirc; pra isso. Vejo o futuro assim: com projetos com come&ccedil;o, meio e fim, em vez de ir emendando&rdquo;, explica o artista, acrescentando que pretende ao mesmo tempo investir em sua carreira solo: &ldquo;E eu quero fazer coisas sozinho tamb&eacute;m&rdquo;.

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CENA ROCK 
Longe do saudosismo pessimista, Dinho avalia que a cena roqueira do Brasil vai bem. &ldquo;Voc&ecirc; mede a sa&uacute;de do rock brasileiro n&atilde;o vendo como bandas veteranas est&atilde;o indo, e sim como as bandas novas est&atilde;o indo&rdquo;, afirma o m&uacute;sico, destacando grupos como Scalene, Supercombo, Zimbra e Ego Kill Talent.

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&ldquo;Voc&ecirc; poderia argumentar: &lsquo;Ser&aacute; que diminuiu a qualidade dos artistas, que n&atilde;o tem algu&eacute;m como o Renato [Russo], o Cazuza ou o Arnaldo Antunes?&rsquo; Mas h&aacute; sim talento. S&oacute; que mudou a natureza, a composi&ccedil;&atilde;o das pe&ccedil;as no tabuleiro. Voc&ecirc; tem hoje o streaming, outros tipos de coisas acontecendo ao mesmo tempo. E aquela situa&ccedil;&atilde;o [de grandes &iacute;dolos do rock] que aconteceu h&aacute; alguns anos n&atilde;o vai se repetir. Mas n&atilde;o &eacute; por diminui&ccedil;&atilde;o na qualidade dos artistas envolvidos. S&atilde;o t&atilde;o bons quanto&rdquo;, avalia o m&uacute;sico, que tamb&eacute;m diz n&atilde;o estar preocupado com a perda do espa&ccedil;o do rock para outros g&ecirc;neros musicais. &ldquo;O rock encolheu no mundo inteiro. Voc&ecirc; tem bandas novas brasileiras, v&aacute;rias muito boas, s&oacute; que n&oacute;s estamos todos circunscritos a menos espa&ccedil;o.Mas essas bandas todas, com menos espa&ccedil;o, continuam construindo as suas carreiras&rdquo;, avalia.&nbsp;

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&ldquo;E quando ou&ccedil;o as pessoas se queixarem de que h&aacute; menos espa&ccedil;o, me vem &agrave; cabe&ccedil;a as nossas origens. Naquele momento, quando tudo come&ccedil;ou, n&atilde;o havia espa&ccedil;o algum. Nenhuma r&aacute;dio tocava rock, os shows gringos n&atilde;o vinham para o Brasil, a infraestrutura era prim&aacute;ria. No entanto, desse &lsquo;pouco&rsquo; nasceu essa cena t&atilde;o f&eacute;rtil, sabe?&rdquo;, pondera o artista.

Ivete Sangalo &eacute; mais uma das atra&ccedil;&otilde;es confirmadas para a edi&ccedil;&atilde;o deste ano do Rock In Rio. O an&uacute;ncio foi feito nesta sexta-feira (13). A cantora&nbsp;j&aacute; esteve em edi&ccedil;&otilde;es do festival no Rio de Janeiro, Lisboa, Madri e Las Vegas. Neste ano, ela vai cantar no dia 29, que tamb&eacute;m ter&aacute; Bon Jovi, Dave Matthews Band e Goo Goo Dolls.

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O Rock In Rio tamb&eacute;m anunciou o show de Cardi B e&nbsp;Alok&nbsp;na edi&ccedil;&atilde;o de 2019. Cardi B se apresenta no primeiro dia do festival, 27 de setembro. Na data, a atra&ccedil;&atilde;o principal ser&aacute; Drake. Cardi B estourou com o single &quot;Bodak Yellow&quot; em 2017 e, no ano passado, consolidou o sucesso com o primeiro &aacute;lbum, &quot;Invasion of privacy&quot;. A cantora ganhou como Melhor &Aacute;lbum de Rap do Grammy, e se tornou a primeira mulher a ganhar na categoria.

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O DJ goiano Alok tamb&eacute;m se apresenta no dia 27. Ele j&aacute; se apresentou no Rock in Rio em 2015, na tenda eletr&ocirc;nica, antes do hit &quot;Hear me now&quot;. Ele tamb&eacute;m tocou na edi&ccedil;&atilde;o do festival em Lisboa em 2016. A venda de ingressos destinada ao p&uacute;blico geral come&ccedil;a no dia 11 de abril, a partir das 19h. A compra pode ser feita pelo site oficial do Rock in Rio. Os shows ser&atilde;o nos dias 27, 28 e 29 de setembro e 3, 4, 5 e 6 de outubro, pela segunda vez no Parque Ol&iacute;mpico, na Zona Oeste do Rio.

&Uacute;ltima atra&ccedil;&atilde;o do Festival de Ver&atilde;o neste s&aacute;bado (8), o Planet Hemp fez um show cheio de mensagens pol&iacute;ticas no palco da Arena Fonte Nova, em Salvador. O grupo comandado por Marcelo D2 abriu a apresenta&ccedil;&atilde;o com o hit &ldquo;Legalize J&aacute;&rdquo;, seguido de can&ccedil;&otilde;es como &quot;Fazendo a sua Cabe&ccedil;a&quot; e &quot;Queimando Tudo&quot;.

Outros pontos fortes do show foram as homenagens. A vereadora carioca Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, executados a tiros no Rio de Janeiro, foram lembrados com a m&uacute;sica &ldquo;Zerovinteum&rdquo;. &quot;Resist&ecirc;ncia, amigos. Eles podem roubar nosso dinheiro, mas nunca v&atilde;o roubar a nossa alma&quot;, disse D2, que durante a apresenta&ccedil;&atilde;o fez tributos ainda a nomes como Mestre M&ocirc;a do Katend&ecirc;, Jovelina P&eacute;rola Negra, Chico Science, Zumbi dos Palmares, Lampi&atilde;o e os Panteras Negras. O Planet Hemp lembrou tamb&eacute;m do Mr. Catra, com a introdu&ccedil;&atilde;o de &ldquo;Cad&ecirc; o Isqueiro?&rdquo;, do rapper, morto em setembro deste ano. E para encerrar o show, o grupo mandou sua mensagem com &quot;Mantenha o Respeito&quot;.

Notícia

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