Casais que trabalham juntos são rentáveis às empresas
Em 2007, comecei uma nova jornada profissional ao lado de meu marido e na época pensei: Será que vai dar certo? Se não der? Perco o marido ou emprego ou os dois? Passados sete anos, hoje nossa empresa é referência no mercado que atuamos, ganhamos prêmios e constituímos uma família com dois lindos filhos. Em uma das palestras que realizei a respeito de casais que trabalham juntos, um casal jovem, que possui duas empresas e uma filhinha, declarou que apesar de todos os desafios de convivência fariam tudo novamente. Assim como eu e John (meu marido).
Algumas pessoas podem pensar que estou sendo precipitada. Questionando como conseguimos conviver 24 horas com uma pessoa, que é meu marido e sócio. Resposta: Antes de começar a namorar o colega de trabalho, ou chefe, ou subalterno, é importante termos muita maturidade profissional e pessoal. O diálogo é fundamental para este início de relacionamento. Os parceiros que desejam abrir um negócio juntos devem seguir a mesma filosofia, pois, apesar de pensarmos que o "amor é lindo", o fato de ficar 24h ao lado de quem se relaciona afetivamente é um grande desafio. Mas, como diz John, traz grandes recompensas.
A oportunidade de estar ao lado de quem se ama, fazendo o que se gosta, prosperando juntos é um fórmula perfeita. Contudo, para esta equação realmente funcionar há algumas dicas que disponibilizamos no Manual do Casal que Trabalha Junto. Um dos principais é não misturar os papéis e os ambientes, ou seja, no ambiente profissional temos que ser profissionais e no ambiente familiar ser de fato um casal amoroso. Principalmente, respeitar o outro.
É comum encontrarmos empresas que, seja explicitamente ou não, proíbem o relacionamento entre funcionários. Por quê?! As instituições ficam com receio que o casal troque informações confidenciais; que tragam os problemas da relação para o ambiente de trabalho; em casos que os parceiros assumem hierarquias diferentes, que um acabe acobertando/privilegiando o outro; entre outros pontos. Entretanto, se possuímos maturidade profissional e emocional conseguimos ser muito mais motivados no ambiente de trabalho e produzimos mais; maior compromisso com resultados e metas; mais apego emocional ao ambiente de trabalho, afinal é a empresa que "sustenta" financeiramente o casal.
Pesquisas mostram que casais que trabalham juntos ficam mais tempo no ambiente de trabalho, cerca de 12h, enquanto o casal que trabalha em ambientes diferentes uma média de 9h, segundo algumas pesquisas. Conforme trago em meu livro; “As instituições devem entender que tanto na parceria amorosa quanto na parceria comercial há necessidade de trabalhar em conjunto para atingir o objetivo esperado”. É o que chamamos de cumplicidade.
Claro que o casal enfrentará problemas. Há situações que ocorrem, como algumas cenas de ciúmes (risos). Mas, ao decidir encarar o desafio de trabalhar junto com o namorado (a) ou marido/esposa é importante ter maturidade e um bom diálogo. Alem disso, é preciso ser companheiro, confiar e respeito, senão ao invés de solidificar o relacionamento, o convívio só “servirá apenas como ácido que destruíra aos poucos” o amor do casal.
Algumas pessoas podem pensar que estou sendo precipitada. Questionando como conseguimos conviver 24 horas com uma pessoa, que é meu marido e sócio. Resposta: Antes de começar a namorar o colega de trabalho, ou chefe, ou subalterno, é importante termos muita maturidade profissional e pessoal. O diálogo é fundamental para este início de relacionamento. Os parceiros que desejam abrir um negócio juntos devem seguir a mesma filosofia, pois, apesar de pensarmos que o "amor é lindo", o fato de ficar 24h ao lado de quem se relaciona afetivamente é um grande desafio. Mas, como diz John, traz grandes recompensas.
A oportunidade de estar ao lado de quem se ama, fazendo o que se gosta, prosperando juntos é um fórmula perfeita. Contudo, para esta equação realmente funcionar há algumas dicas que disponibilizamos no Manual do Casal que Trabalha Junto. Um dos principais é não misturar os papéis e os ambientes, ou seja, no ambiente profissional temos que ser profissionais e no ambiente familiar ser de fato um casal amoroso. Principalmente, respeitar o outro.
É comum encontrarmos empresas que, seja explicitamente ou não, proíbem o relacionamento entre funcionários. Por quê?! As instituições ficam com receio que o casal troque informações confidenciais; que tragam os problemas da relação para o ambiente de trabalho; em casos que os parceiros assumem hierarquias diferentes, que um acabe acobertando/privilegiando o outro; entre outros pontos. Entretanto, se possuímos maturidade profissional e emocional conseguimos ser muito mais motivados no ambiente de trabalho e produzimos mais; maior compromisso com resultados e metas; mais apego emocional ao ambiente de trabalho, afinal é a empresa que "sustenta" financeiramente o casal.
Pesquisas mostram que casais que trabalham juntos ficam mais tempo no ambiente de trabalho, cerca de 12h, enquanto o casal que trabalha em ambientes diferentes uma média de 9h, segundo algumas pesquisas. Conforme trago em meu livro; “As instituições devem entender que tanto na parceria amorosa quanto na parceria comercial há necessidade de trabalhar em conjunto para atingir o objetivo esperado”. É o que chamamos de cumplicidade.
Claro que o casal enfrentará problemas. Há situações que ocorrem, como algumas cenas de ciúmes (risos). Mas, ao decidir encarar o desafio de trabalhar junto com o namorado (a) ou marido/esposa é importante ter maturidade e um bom diálogo. Alem disso, é preciso ser companheiro, confiar e respeito, senão ao invés de solidificar o relacionamento, o convívio só “servirá apenas como ácido que destruíra aos poucos” o amor do casal.
* Clara Martins, autora do livro Manual do Casal que Trabalha Junto.
* Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias.